Em adornos de poesia concreta, particular e elegante, o reduto se preenche com formas variáveis de expressão. Aquela que mais cria gosto pelo que faz, dado pelo grito, se molda em berro e catarse. Digo aqui, em específico, de um álbum chamado European Echoes, de Manfred Schoof. Lançado em junho de 69, o álbum possui duas faixas, ambas de 15 minutos. É como entrar em uma sala e se perder em instrumentos pulantes. Fazer o que se faz no meio do grito, do caos e das entranhas de um saxofone descaralhado.
Paquistão se move em montanhas para fins de acolhimento alheio. Sessão de número 1 do mais absurdo ALTO falante homem. Você significa pouco para o empreendimento. Você nada vale para a gravadora e para o mercado fonográfico. Na verdade, é tudo pé, é tudo vertente, falso.
Corte funcional de pirotecnia:
Sem laços com o lógico, lance livre, caos organizado e incompleto — sempre. Fatal simples, mutilação pelo corte lateral, esfinge dourada vestida de azul. Onomatopeia inserida: ARGH!!
E Muddy Waters?
Saiu em consulta com seu operador particular — para casos de tratores. O corvo grita de longe, saca? Precisamos fazer um molde específico.
Se não entende o que eu digo, não faça questão.
E iniciando a leitura, apresento a mais fácil das atenções: número na hora certa — ‘‘Vi aquilo!’’ e o dólar caiu para meu bolso (falso). O jazz estruturado acabou há anos, agora o que resta é jazz parte II.
Sendo assim, Torquato:
Ainda sobre o ser particular:
O caos, movido pela máquina casual, transforma, assim, em questão de segundos, o ser mortal para o criado, criador, máquina fuga pelo condimento.
Em repartições: tese avaliativa.
Cena 1 (quarto)
Painéis solares: queimados
Sofá: feito de liquidificador
Pijama: feito gente
Parede: feito molho
Sangue: feito carne
Equipe técnica: Anjo #4546, cela 65, corredor 7
iluminação: a ser avaliado
a ser o severo estado do cervo em razão DE: lateral — parede de molho.
Fim da cena 1
Retrato de Brian Eno:
Fim da cena 10.