Chamaram o Retrô para casa — grave. Chegando, viu a festa, abriu uma lata e bebeu. Nome: Pedro Piscina Caneca. Dedos longos, olhos curvados, cabelo longo e amassado, ruído — feito morto-vivo. Era a onda da intimidação, antiquada. Calma, calma, critico literário! Segue aqui as noises das sensations exasperadas de su conviccione:
(P)edro: vivia feito um trapo na casa da mulher. Seu dever era arrumar a casa — nem isso fazia. Ficava deitado coçando os pentelhos, tirando uns, e enfiando na boca. Às vezes colava chiclete-grudy-grudy na vagina na cadela Dolly. 25 anos. São Paulo, Bahiasil — ou qualquer lugar que deus o queira.
Piiiscina: aposentado no quintal de Judas-ninguém. Vivia chupando mosquitos-pairantes-no-ar. ZUUUUPT! Capturava a gengiva cósmica. Maria, sua mãe, dizia: ostentado é o que nos une — mas não os unia. Zumbizava feito creatina na academia que ficava do outro lado da rua — frente à casa.
Canneca: ostentador vermelho. Se pagava de revolucionário, forte, sabido, com seus livros disso-e-akilo, mas nunca pegou numa arma — really. Senhor dos sábados, bençãos do sangue escroto e volúpias à noite. Consequência: pegou AIDS — membro da OTTPAV (Organização TinTin Plenatória de Arquivos Verdes). Causa: sexo no banheiro do shopping com um coleguinha menor de idade (12 anos).
Estupro, estupro! — Calma, moça de casa, a história ainda vai se dar. Antes, precisamos apresentar os xeque-mate-violentos que cruzariam o destino violento dos aldeões. E claro, preciso deixar tudo bem contadinho aqui. Nunca se sabe quem vai ler, como e por qual razão rasa-razão-casa-ração-nefasta-coração-Milão-sentopéia. Segue os vilões da história:
Pedrão: procurado pela polícia-cocaína. ‘’You Don’t Know Me’’ — adorava Caêdeboca. Deixou o cabelo crescer, se aposentou no Clube dos Partekas e conseguiu — após pagar 4.023 reais — uma namorada tininda de braba. Coisa linda. Ambos andavam jogando pedras nas escolas-cocaína. UIU-UIU-UIU: a polícaína vinha, corriam — coorraaa, cooorraaa, corna! (gritou Pedrão para a sua namorada Branca-De-Neve. Ela parou, pensou e se deu: CORNA? sim. ela. perceBEU. Caderno de pesquisas já dizia: quando um corre e acena, o outro para, olha e condena.
Praia: Simpática e rebelde — com uns peito de tremer a rua. Peso: 132Kg. Massa magra. Era conhecida na região como Estraga-Trompetes. Não pela sua linha de frente-corrompida, mas sim, porque, tocava trompete numa banda de jovens toscos de rock. Ela queria jazz. Não conseguia. Entrou naquela porque era a única coisa que tinha. E o mestriie-pau-rureta tocava a guitarra. MALVADA! — gritava quando ela tocava certo uma nota. Era punk! Tinha que ser ruim.
Xícrinha: Pobre fudido.
Enfim, após a apresentação de toda a zona, entra agora o show — para deleitar os ‘’amantes de literatura poética e linda e cu’’!
‘’no, no! I Want something like Fernando Pessoa!’’
PÁ PÁ PÁ PÁ PÁ!
Por trás da tela que você, leitor, lê, existe uma arma-programática-de-pênis. Te deu leite e você morreu. Agora está tudo escuro, dark, dark. Não vai conseguir ler a história, crônica.
By Luan Hornich, 2025.