IS Editora

IS Editora

Share this post

IS Editora
IS Editora
Pipoca🍿na manteiga😋 #4

Pipoca🍿na manteiga😋 #4

Literatura do luto: escrever para quem não volta. Que perdas ainda vivem em você? O que ou quem você precisaria escrever, mesmo que em silêncio, pra continuar? Dores inauditas que só a escrita escuta.

Avatar de IS Editora
IS Editora
jul 25, 2025
∙ Pago
5

Share this post

IS Editora
IS Editora
Pipoca🍿na manteiga😋 #4
2
Partilhar
Imagem

Tem algo que vem assombrando as estantes, os catálogos literários e, claro, a gente: a perda. Por que tantos livros hoje falam sobre o luto? Não é exagero dizer que vivemos um tempo em que a morte simbólica, política, íntima e se tornou mais presente do que nunca. Mas talvez o que mais nos move seja a tentativa de permanecer depois dela. De continuar. De dar nome ao que não tem nome.

A literatura do luto é isso: um esforço delicado de costurar sentido onde só há buraco.

Oiê, você! Este, que você lê agora, é o Pipoca🍿na manteiga😋, nossa news semanal onde você entra assiste a várias estreias e espetáculos com um bilhete só: literatura, psicanálise, cinema, arte e cultura com sabor de sexta-feira. Nosso convite é simples: senta aqui com a gente (ou leia em pé busão ou pegando uma fresca no parque), porque o filme da vida ainda tá passando. Aqui você encontra 🎭 Literatura 🎬 Cinema 🧠 Psicanálise (sim, eu amo usar emogis) entrelaçadas no nosso cotidiano.

Enquanto psicanalista eu diria que o luto é o tempo necessário pra elaborar a ausência: mas e quando não dá tempo? Quando a perda vem abrupta, ancestral, como quem nunca pôde ser nomeado em vida? Aí entra a escrita. Em Luto (2023), Eduardo Halfon tenta entender a morte do tio, assassinado na Guatemala décadas antes, e encontra, no meio do caminho, a própria história fragmentada da família. O que era investigação vira espelho: é no outro que se reconhece a própria ferida. Como se o autor dissesse: "não escrevo só pra lembrar, escrevo pra me lembrar de quem sou."

Quando o luto não cabe no tempo, a escrita se torna o lugar onde o indizível ganha corpo não para lembrar o que foi perdido, mas para reconstruir quem fomos com essa perda.

Imagem

Assine, leia e comente. Afinal, que tipo de sessão seria essa sem você na poltrona da frente? A sessão vai começar 🎥.

Continue a ler com uma experiência gratuita de 7 dias

Subscreva a IS Editora para continuar a ler este post e obtenha 7 dias de acesso gratuito ao arquivo completo de posts.

Já é um subscritor com subscrição paga? Entrar
© 2025 IS Impérios Sagrados
Privacidade ∙ Termos ∙ Aviso de cobrança
Comece a escreverObtenha o App
Substack é o lar da grande cultura

Partilhar