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Fazendo Eco com o nome desta Série, Trocando Farpas, discurso da parte que sugere que qualquer coisa escrita não seja Literatura. Se são as emoções o que gera a Escrita de qualquer obra, estas tem sim um sentido para quem as escreveu e para quem vai adquiri-las. Indo por esse caminho, até mesmo não podemos defender a queima de livros defensores de Ideologias extremas, como o Mein Kampf de Adolf Hitler ou qualquer panfleto reacionário que a Extrema-Direita publique aquí no Brasil ou em suas células pelo mundo. Por mais que não queiramos e aceitemos, trata-se de uma Literatura, positiva para eles e negativa para nós e muitas outras pessoas. Transmissões de ideias erradas precisam ser combatidas, sim, e o processo de sujar-se faz muito bem parte do Bélico Jogo De Assassinatos E Extinções que mencionei na minha Carta. É até bom sujar-se para saber limpar-se, cada vez mais, de um modo melhor em diversos sentidos.

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Sem dúvida alguma, é uma carta bem escrita.

Você nos trouxe uma definição muito concisa do que é Política, e seria muito bom que isso estivesse no sangue da maioria das pessoas. Porém o que nos é apresentado quanto sociedade, é a regra do jogo sendo aplicada a politicagem.

O capitulo V - DOS PARTIDOS POLÍTICOS- da Constituição Federal, nos traz as definições de parte das regras. A lei LEI Nº 4.737/65, que instituiu o código eleitoral, nos traz mais regras desse jogo. E tudo bem! Está posto para quem quiser ver. Mas como fazemos para que pessoas se interessarem por política em uma sociedade cansada, desacreditada, com imensos currais eleitorais, pós pandêmica, pós fascista, colonialista e com índices alarmantes de queimadas e descaso do poder público sobre os temas Segurança, Saúde e Educação? *Apenas levantei poeira! Nunca vou me dar por vencido. Não perdemos!

Talvez trazer isso na literatura, de forma alegórica, simples e acessível, seja uma forma inicial de acordar nossas mentes adormecidas e entorpecidas pela realidade cruel (principalmente se for uma novela).

Nos dias atuais grande parte da população leitora, apenas se transformou em consumidor de livro, não leitor.

Compram livros somente para enfeitar a prateleira e fazer um story. Mas se não tem concentração (que não seja patológica) para continuar uma simples leitura que seja maior que o reels, tampouco elaborar argumentos de análise crítica.

Penso que enquanto o cenário for esse, teremos que entrar no terreno fétido e destruído para impedirmos o aparecimento de novos terraplanistas, fascistas, olavistas, pseudocientistas, coaches quânticos. E nessa arena tem muita sujeira. Contudo o banho sempre está disponível para quem quiser.

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