Só sei que foi assim #1
Dizem que começar do zero é como andar de bicicleta: às vezes se esborracha no chão.
O Alienista
por
Quando eu pensei sobre o que ia abordar no meu seguimento aqui nessa nova (e remasterizada rsrs full HD) newsletter, principalmente para o primeiro texto que seria publicado, eu tinha algo em mente: promover uma reflexão sobre o contexto geopolítico e os objetivos obscuros por trás de ações como o bombardeio do Irã pelos EUA. Claro que cada ponto e conjectura levantada ter como base estudo, artigos, entrevistas e obviamente a minha interpretação dos fatos. Não com o intuito de declarar a verdade. E sim de levantar o questionamento e o diálogo entre eu, o escritor, e você que lê esta nova news. Esse primeiro texto seria totalmente voltado ao assunto que dei de exemplo acima, mas quando comecei a escrever o rascunho dessa publicação eu assisti um vídeo que mudou tudo...
Assistindo aos vídeos no reels no Instagram, me deparei com uma reportagem que mostrava o sequestro, que o governo Trump se refere à prisão de imigrantes pelo ISES, de uma bolsista de doutorado, esse vídeo fez uma memória acionar automaticamente e me deixar inquieto: me refiro ao filme A Lista de Schindler.
No filme é possível acompanhar a opressão e o genocídio promovido pelos Nazistas, onde os judeus e os demais indesejáveis eram empurrados para guetos fechados e depois campos de concentração. Entendo que esse é um dos resumos mais fracos sobre essa monstruosidade, mas quero ir direto ao assunto: os EUA estão cada dia mais próximos da Alemanha de 1933, onde pessoas são arrancadas de suas casas e ou raptadas nas ruas em plena luz do dia, levadas a prisões sem direito qualquer e com o seu futuro incerto, sendo que o campo de concentração de Trump já foi sugerido: Guantanamo. A realidade em que o nazismo retornou ao poder me assusta e me deixa parcialmente agoniado com o que vai acontecer no futuro.
É curioso olharmos para a mídia e enxergar os reflexos dessa realidade, de um lado temos a mídia maior muito polarizada e que sempre busca notícias e assuntos para tirar o foco de coisas realmente preocupantes, acarretando principalmente do sumiço e esquecimentos de assuntos realmente importantes: escândalo do INSS, investigação sobre tentativa de golpe e outras, o que não é de se espantar, visto que tanto um ex-ministro brasileiro e um membro ATUAL do congresso dos EUA fizeram referência ao Joseph Goebbels, sendo o último uma citação em pleno congresso americano.
A arte busca mostrar a verdadeira face do fascismo e opressão, não somente por obras mais antigas como a lista de Schindler, mas também por Ainda Estou Aqui, Andor e várias outras obras importantíssimas para que fiquemos de olhos abertos e nunca calados, principalmente quando veículos de comunicação como o X, antigo twiter, e Instagram são controlados por figuras inegavelmente fascistas como Elon Musk.
Não mexe na minha estante!
Gostaria de recomendar um livro extremamente especial para todos que estão lendo essa newsletter: O Livro da Coruja escrito por
. Agora por que esse livro é especial? Essa é uma questão mais complexa do que ele ser um livro da IS Editora, mas sim por ele ser o PRIMEIRO livro 100% IS Editora e o primeiro livro no qual trabalhei. Quer dizer que A Linhagem da Justiça e O Primogênito do Sol não são 100% IS Editora? De forma alguma, mas esses livros fazem parte do cerne da IS como uma startup, pois nasceram das mesas de RPG do sistema Impérios Sagrados.Já O Livro da Coruja foi a primeira obra que aceitamos de um autor de fora para publicar com a gente, foi o nosso primeiro lançamento trabalhado de uma obra totalmente adversa ao que já trabalhávamos, uma experiência única que formulou o nosso caminho como editora. Mas do que se trata a obra? A sinopse do livro é a seguinte:
Após um dia frio e chuvoso, o velho e solitário Rafael, tem a sua manhã invadida por um enigmático e falante livro, cujas páginas o transportam para um mundo estranho e fantástico. Perdido e confuso com a nova realidade que o abraça, Rafael embarca em uma viagem junto do Louco que narra a sua vida em busca do caminho de volta.
Embora Rafael lute desesperadamente para encontrar o caminho de volta, parece que o destino lhe oferece uma perspectiva diferente, quando a sua estrela guia, aquela que deveria mostrar o seu caminho de volta pra casa, não era o que ele esperava.
Jogado contra dúvidas ensandecidas em meio a um noivado não planejado, Rafael não consegue parar de idealizar sua noiva inesperada como a possível resposta para seus problemas. Porém, ela se tornará a estrela que o guiará de volta a sua realidade ou existirá algo ainda mais surpreendente esperando por ele no fim?
O Livro da Coruja é uma obra de ficção fantástica especial para aqueles momentos em que buscamos uma história leve, mas tocante para nos aquecer em dias frios. Adquira o seu exemplar clicando aqui!
Quem avisa…?
Estamos passando por mudanças em todo nosso planejamento dentro da Impérios Sagrados, não esperamos encontrar a fórmula mágica para vender livros (mas até que gostaríamos). Nosso objetivo mesmo é continuar sonhando junto com a nossa equipe, criando novos livros, revisando textos, diagramando e movimentando o Substack.
Nosso calendário semanal de publicações agora é de Segunda à Sexta, ocasionalmente podemos ter publicações especiais nos fins de semana.
Segunda: Só sei que foi assim… [Diretoria IS]
Terça: Autoras e Autores do Grupo do Substack IS
Quarta: Podcast IS [
Quinta: Varalzinho [ ]
Sexta: Pipocas na manteiga [ Cristian de Quevedo ]
📍Mais informações:
Site: www.imperiossagrados.com.br
Catálogo dos livros: estanteis.mycartpanda.com
E-mail para manuscritos originais: imperiossagrados@gmail.com
Instagram: @imperios_sagrados e IS Editora
Nosso Podcast: Podcast IS
Que privilégio ser o autor dessa obra (O Livro da Coruja) citada nessa newsletter. Também é uma alegria compor o grupo dessa editora, que vem se esforçando tanto para influenciar os seus leitores e seguidores de maneira tão salutar.
Lembrei-me — por conta do título desse texto — do primeiro livro que li e realmente gostei bastante: "O Alienista", de Machado de Assis... e claro que "de médico e de louco, todos nós temos um pouco".