Mais do que denúncia, o documentário é uma lição de humanidade! Urgente, necessário e inesquecível. Uma obra que nos desafia a olhar de frente para o que muitos preferem ignorar na guerra que está acontecendo nesse exato momento!
O documentário vencedor do Oscar 2025 acompanha Basel Adra, ativista palestino, e sua comunidade em Massafer Yatta, na Cisjordânia, palco contínuo de desalojamentos, demolições e tensões sob ocupação militar. Ao longo de vários anos, o filme registra como o exército israelense destrói casas, esvazia vilarejos para transformar áreas em zonas de treinamento, e como a comunidade resiste. Em colaboração com o jornalista israelense Yuval Abraham, Basel documenta não só a violência material, mas a injustiça estrutural e a desigualdade de direitos, enquanto ambos enfrentam realidades díspares — um livre para viajar, outro confinado, sob um regime que constantemente ameaça sua existência. (AP News)
“Sem Chão” vai muito além de denunciar: ele humaniza um conflito frequentemente reduzido a manchetes e polarizações. A câmera imóvel ou tremida, o silêncio após a demolição, as vozes que resistem — tudo isso compõe uma obra crua, visceral e profundamente necessária. O filme consegue construir não apenas empatia, mas urgência, sem cair em sensacionalismo; cada cena carrega peso histórico e moral. É um daqueles documentários que te deixam inquieto, que incomodam, que fazem refletir sobre o que justiça realmente significa — e inspiram solidariedade ativa. O reconhecimento do Oscar não é apenas mérito artístico: é reconhecimento de uma verdade que precisava ser vista.
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