Os Quatro da Candelária — Podcast IS

Os Quatro da Candelária não apenas relembra um capítulo sombrio da história brasileira, mas também reforça a urgência de discutir a violência estatal e a marginalização da juventude periférica.

mar 03, 2025

A minissérie Os Quatro da Candelária, produzida pela Netflix em parceria com a Jabuti Filmes, revive um dos crimes mais chocantes da história do Brasil: a Chacina da Candelária. Estreando em 30 de outubro de 2024, a produção mergulha nas 36 horas que antecederam o massacre, acompanhando a jornada de quatro crianças em situação de rua—Jesus (Andrei Marques), Sete (Patrick Congo), Pipoca (Wendy Queiroz) e Douglas (Samuel Silva)—enquanto lutam para sobreviver em meio à violência urbana, à exclusão social e à constante ameaça policial. Com uma abordagem sensível e intensa, a narrativa constrói um retrato humano e comovente desses jovens, destacando seus medos, sonhos e a amizade que os une antes da tragédia que mudaria para sempre suas vidas.

Criada por Luis Lomenha e dirigida por ele ao lado de Márcia Faria, a minissérie conta com um elenco de peso que inclui Bruno Gagliasso como Jorge, um enigmático personagem que transita entre os becos e esquinas da cidade, Maria Bopp como a jornalista Luna Baviera, que investiga a violência policial, e Stepan Nercessian como Juliano, uma figura influente que representa os interesses das autoridades. O roteiro, escrito em colaboração com Renata Di Carmo, Luh Maza, João Ademir e Dodô Azevedo, equilibra drama e denúncia social, utilizando um olhar documental para resgatar a memória das vítimas e expor a brutalidade que ceifou vidas inocentes. Os Quatro da Candelária não apenas relembra um dos capítulos mais sombrios da história brasileira, mas também reforça a urgência de discutir a violência estatal e a marginalização da juventude periférica.

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Estamos a semanas procurando por mulheres que queiram fazer parte da nossa mesa de RPG, isso tem dois motivos muito claros: aumentar a diversidade da nossa mesa e lutar contra a imagem do RPG como um lugar muito mais de homens e machista. Uma coisa que a IS sempre abominou e lutou contra, muito antes de se tornar uma startup, quando era apenas uma mesa de RPG, foi a luta contra a descriminação de qualquer tipo e pela maior pluralidade em todos os ambientes. Uma luta que vamos sempre trazer para qualquer área em que agimos e principalmente no RPG, que é o nosso local de origem.

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