Só sei que foi assim #17
“No Kings”: A América vai às ruas! Os Estados Unidos estão pegando fogo, e não é por causa do aquecimento global (que o governo Trump e os direitistas tanto negam).
O Alienista
por Cristian Abreu de Quevedo
Milhares de pessoas ocuparam as ruas neste sábado em protestos batizados de No Kings, um trocadilho elegante e direto: a democracia americana anda com medo de coroas. De Nova York a Los Angeles, passando por Washington, o recado foi claro: ninguém quer um “Rei Donald I” sentado no trono da Casa Branca.
A Times Square, que já viu de tudo: super-heróis falsos, beijos históricos e musicais duvidosos, virou palco de outro tipo de espetáculo: a multidão empunhava cartazes com frases como “The Constitution is not optional” e “Democracy, not Monarchy.” Um coro coletivo lembrando que o poder pode até usar terno, mas continua sendo perigoso quando se imagina absoluto.
O movimento, pacífico e barulhento na medida certa, ecoou por mais de 2.600 cidades. Artistas, políticos e cidadãos comuns se misturaram em um elenco que ia de Jane Fonda a engenheiros aposentados, todos interpretando o mesmo papel: o de quem ainda acredita que a América é feita de vozes, não de decretos. A hashtag “No Kings” virou trending topic, e o rei, claro, respondeu do trono digital dizendo que não era rei, o que, ironicamente, é o tipo de frase que um rei diria.
No cinema, a cena teria enquadramento épico: multidões coreografadas, bandeiras tremendo em câmera lenta, close dramático em Robert De Niro dizendo “Levante sua voz”. Mas a ironia é que, fora da tela, o roteiro é menos glamouroso e mais urgente. O enredo lembra um filme antigo, repetido demais: o poder concentrado, o povo nas ruas, a retórica do medo em loop.
A pergunta que fica é: o que exatamente está em jogo quando as pessoas marcham dizendo “Sem Reis”?
Talvez seja menos sobre Trump e mais sobre o sintoma. O rei é sempre o espelho de um desejo coletivo, o de alguém que mande, decida, simplifique. Mas a democracia, essa invenção desconfortável, exige barulho, divergência, desacordo. É o contrário da coroação: é o eterno ensaio geral.
Não mexe na minha estante!
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