Só sei que foi assim #20
Dizem que Deus é pai e que a Natureza é Mãe. Então como ficam as filhas e filhos das tragédias que se abateram sobre os nossos nos últimos dias?
O Alienista
por Cristian Abreu de Quevedo
A IS Editora presta solidariedade a Rio Bonito do Iguaçu e às demais cidades atingidas pelo tornado.
Dizem que Deus é pai e que a Natureza é mãe. Mas o que dizer das filhas e dos filhos das tragédias que se abateram sobre os nossos nos últimos dias? No Paraná, o tornado que devastou Rio Bonito do Iguaçu, com ventos entre 180 km/h e 250 km/h, deixou pelo menos quatro mortos e centenas de feridos, além de destruir cerca de 90 % da cidade. Segundo a Defesa Civil, outras regiões também sofreram com destelhamentos, quedas de energia e danos estruturais. (UOL Notícias, 2025)
Nessas horas, percebemos que a força da natureza é também a força do desamparo. Não se trata apenas de reconstruir casas, mas de reerguer o que foi arrancado do chão simbólico: a sensação de segurança, de rotina, de abrigo. Cada imagem de satélite que mostra o antes e o depois parece um retrato do trauma, o mundo dividido entre o que havia e o que restou.
Se Deus é pai, onde estava o pai que protege? Se a Natureza é mãe, onde estava a mãe que acolhe? Essa pergunta ecoa no olhar dos que perderam tudo, nas vozes que ainda tremem ao contar o que viram. O trauma é duplo: o da destruição e o da indiferença. Quando a paisagem deixa de parecer familiar, o corpo também perde o lugar de onde se reconhece.
E é por isso que contar se torna urgente. Falar sobre o que aconteceu é o primeiro passo para que o silêncio não destrua o que o vento ainda não levou. A escrita, aqui, é gesto de solidariedade: uma forma de não deixar que a tragédia vire só estatística.
Não mexa na minha estante!
Muitas vezes são pensamentos que nem nos pertencem aqueles que no fundo temos até vergonha de proferir ou mesmo de contar na terapia Fabio Pires. Café entre Escombros é uma coletânea que transita entre crônicas e contos explorando temas como o tempos solidão a memória e os recomeços. Com uma escrita envolvente e pontuada por toques de humor Fabio Pires nos guia por histórias que falam de nossas dependências, inquietações e reinvenções além de revisitar abandonos e momentos de infância. Cada texto seja ficção ou um registro quase confessional carrega uma regra simples: ser interessante o suficiente para que o leitor se encontre nele. É um convite para refletir sobre a vida que percebemos ? ou deixamos escapar ? enquanto seguimos entre escombros tomando um último gole de café. No seu terceiro livro, esse pela IS Editora, Fabio entrega um mosaico literário de 65 textos (crônicas/contos) que nos faz rir, pensar sobretudo nos lembrar de que há beleza no cotidiano e nas pausas que ele nos oferece.
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Quem avisa…?
Só sei que foi assim #18
Avaliamos as cartas, buscamos novos terrenos e investimentos, acreditamos naquilo que nos moveu em cada outra etapa durante esse longo ano aqui no Substack.
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